segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tédio

O dia está um bocejo,
Lento e indolente
Sem qualquer espasmo
Que alerte os sentidos.
Assim não tenho, sequer, o ensejo
De uma satisfação decente,
Tal o marcado marasmo
Destes momentos perdidos...
Mesmo assim, ainda versejo,
Num claro repente,
Que interrompe mais do mesmo,
Para encurtar estes minutos compridos.