Escapa-me a lucidez
nesse oceano de palavras não-ditas:
rosas indomáveis querem transbordar de mim;
o superego soberano as afoga; eu choro minha perda...
Nado em luto nos vãos estreitos
entre meus pensamentos paradoxais;
preciso respirar um instante de sanidade oxigênica.
Vislumbro o céu, refúgio das estrelas;
a lua, rainha dos amantes, brilha.
Enfim um pouco de ar...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O som do trovão
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Sol
Um dia, olhei para o Céu,,
vi nele um espesso véu,
uma trovoada iminente:
Raios, coriscos, centelhas
Abrem crateras, vermelhas,
em corrupio permanente.
Um raio de sol espreita
por uma abertura estreita.
Entre nuvens carregadas,
pequenas gotas de chuva,
quais lágrimas de viúva,
são por ele violadas.
Passados breves instantes,
do acto entre os dois amantes,
um fenómeno acontece:
Um arco-iris, infinito,
torna o céu mais bonito,
O sol brilha, a terra aquece.
Belo arco-iris, colorido,
por nuvem negra parido,
que um raio de sol fecundou,
gera festival de cores,
filho de estranhos amores
que a tempestade juntou.
O Sol fonte de energia,
tudo mata, tudo cria,
seja em que lugar for,
É Deus da fertilidade,
luz divina, claridade,
com a terra faz amor.
vi nele um espesso véu,
uma trovoada iminente:
Raios, coriscos, centelhas
Abrem crateras, vermelhas,
em corrupio permanente.
Um raio de sol espreita
por uma abertura estreita.
Entre nuvens carregadas,
pequenas gotas de chuva,
quais lágrimas de viúva,
são por ele violadas.
Passados breves instantes,
do acto entre os dois amantes,
um fenómeno acontece:
Um arco-iris, infinito,
torna o céu mais bonito,
O sol brilha, a terra aquece.
Belo arco-iris, colorido,
por nuvem negra parido,
que um raio de sol fecundou,
gera festival de cores,
filho de estranhos amores
que a tempestade juntou.
O Sol fonte de energia,
tudo mata, tudo cria,
seja em que lugar for,
É Deus da fertilidade,
luz divina, claridade,
com a terra faz amor.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Madrugada
Está farta.
Grávida das palavras
enxertadas nas trevas
de todos os significados
possíveis
para cada um
impossível.
Plena fartura:
ventre,
criação,
criatura.
A pena range sobre o papel.
ventre,
criação,
criatura.
A pena range sobre o papel.
Rebenta o poema
que aguava aqui dentro.
que aguava aqui dentro.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Segunda-feira
Hoje não sei o que sinto,
Qualquer coisa é,
Mas indistinta,
Parece um vazio ou uma vertigem,
Ou ambas...ou nenhuma!
Talvez nem pareça coisa alguma,
Talvez antes a vontade, em suma,
De sentir apenas por sentir.
Uma vontade de estar,contudo ausente
Uma vontade de ir, mas ser presente.
Não adianta sugerir instintos...
Os sentimentos são puros labirintos
Que separam o que sou do que sinto,
A explicação qual barreira,
Surge, sem sofismas,nem dilemas
Na imagem nítida e terrena,
Da mal-amada Segunda-feira!
Qualquer coisa é,
Mas indistinta,
Parece um vazio ou uma vertigem,
Ou ambas...ou nenhuma!
Talvez nem pareça coisa alguma,
Talvez antes a vontade, em suma,
De sentir apenas por sentir.
Uma vontade de estar,contudo ausente
Uma vontade de ir, mas ser presente.
Não adianta sugerir instintos...
Os sentimentos são puros labirintos
Que separam o que sou do que sinto,
A explicação qual barreira,
Surge, sem sofismas,nem dilemas
Na imagem nítida e terrena,
Da mal-amada Segunda-feira!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Regresso A Casa
A passagem das horas
o perpassar dos dias
o lento fervilhar do tempo em seus artifícios
de claridade e sombras
.
trazem-nos a este lugar preciso
de quietude
em ondulações de silêncio e apaziguamento.
.
É aqui
onde deveremos reaprender
os festejos da luz
.
a sombra do pecado original
dos fascínios
pelo regresso urgente
a nossa casa.
o perpassar dos dias
o lento fervilhar do tempo em seus artifícios
de claridade e sombras
.
trazem-nos a este lugar preciso
de quietude
em ondulações de silêncio e apaziguamento.
.
É aqui
onde deveremos reaprender
os festejos da luz
.
a sombra do pecado original
dos fascínios
pelo regresso urgente
a nossa casa.
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